Hoje venho com um texto mais reflexivo e menos técnico. Porque afinal de contas, escrever nem sempre é sobre regras, e sim sobre inspiração; e muita leitura, claro. :)
Mas… muitas vezes para poder sair uma boa história, ela pode vir de lugares bem acessíveis.
Ter acesso a desenhos gratuitos, passando na TV aberta durante todos os dias da semana, era uma das maiores emoções para mim; passar assistindo e compartilhando diariamente as aventuras daqueles personagens únicos em seus próprios universos.
Assistir Três Espiãs Demais, principalmente olhar a Alex em ação, me fez ter muita vontade de ser corajosa, atlética, boba e alegre. Desvendar mistérios e correr altas aventuras. Lembro de desenhá-la no meu caderno mole de espiral das aulas de artes, ficando horas rabiscando com o lápis e imaginando que história nova ela teria.
Muito disso ficou em mim na hora de criar minhas próprias narrativas: imaginar e descrever os cenários, as expressões e sentimentos, a construção de todo um universo. Vinha dessas cenas que colhi enquanto criança e que realmente me ajudou muito! (À propósito, falei disso em um outro post do blog também. Clica aqui!)
Eu observava muito como funcionavam o começo e o final dos episódios. O que fazia deles tão completos e os ganchos para o próximo epi. Até mesmo as piadas e como o ritmo era composto (sim, eu era nerd nesse nível kkkkk). Tudo isso me ajudou a construir o que eu queria escrever e todas as estruturas para isso. Embora, como falei no começo, é preciso estudar muito. Ler bastante e pesquisar também sobre as temáticas que irei criar.
No entanto, ter essa noção (que exemplifiquei acima) contribuiu demais para que eu não tivesse tanto medo, ou não soubesse o que fazer. Inclusive, isso vale para filmes e séries. E no meu vídeo indicando: livros de terror LGBT+ (assista aqui!), expliquei que o meu primeiro livro era de terror e uma fan fiction de Supernatural. Eu tinha apenas toda essa bagagem do audiovisual para poder começar a escrever, e também, muitas leituras das bibliotecas da escola. kk
O que me fez falar sobre esse assunto hoje, foi re-assistir Yu-Gi-Oh! nesse mês de setembro e outubro. É um dos meus animes favoritos! Sério! Quem mal chega na minha casa, pode ver um dos meus itens de fã na prateleira exposta. ;)
E, após terminar o anime, me peguei super empolgada para criar novas histórias, usar elementos que gosto e que o anime aborda muito: fantasia sombria, ancestralidade, amizade, dualidade de personagens. Tanto é que, por isso, gosto tanto de assisti-lo. Ele contém gêneros que me apaixonei desde pequena, e inclusive, descobri meus gostos literários por ver esses desenhos.
E bora combinar? Um adolescente japonês que é possuído por uma alma de faraó egípcio antigo, que gosta de jogar cartas mágicas e traz lições sobre amizade, passado e futuro, elementos egípcios e tudo mais. É óbvio que seria o topo da minha lista! ♥
Qual foi o último desenho que te marcou muito? Atualmente ou na infância? Bora papear! :)
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